CIFRA
ROLAGEM
Intro: C Em No ar que se respira, nos gestos mais banais C Em Em regras, mandamentos, julgamentos, tribunais C Em Na vitória do mais forte, na derrota dos iguais C G Am G D A violência travestida faz seu trottoir C Em Na procura doentia de qualquer prazer C Em Na arquitetura metafísica das catedrais C Em Nas arquibancadas, nas cadeiras, nas gerais C G Am G D A violência travestida faz seu trottoir C Em Na maioria silenciosa, orgulhosa de não ter C Em Vontade de gritar, nada pra dizer C Em A violência travestida faz seu trottoir C G Am G D Nos anúncios de cigarro que avisam que fumar faz mal Em D A violência travestida faz seu trottoir C D Em anúncios luminosos, lâminas de barbear Em D Armas de brinquedo, medo de brincar C D A violência travestida faz seu trottoir Solo: Em D C D C Em No vídeo, idiotice intergaláctica C Em Na mídia, na moda, nas farmácias C Em No quarto de dormir, na sala de jantar C Em A morte anda tão viva, a vida anda pra trás C Em É a livre iniciativa, igualdade aos desiguais C Em Na hora de dormir, na sala de estar C G Am G D A violência travestida faz seu trottoir C Em Uma bala perdida encontra alguém perdido C Em Encontra abrigo num corpo que passa por ali C Em E estraga tudo, enterra tudo, pá de cal C G Am G D Enterra todos na vala comum de um discurso liberal Em D A violência travestida faz seu trottoir C D Eb Em anúncios luminosos, lâminas de barbear Em D Armas de brinquedo, medo de brincar C D Em D C D A violência travestida faz seu trottoir Em D A violência travestida faz seu trottoir C D Em anúncios luminosos, lâminas de barbear Em D Armas de brinquedo, medo de brincar C D Em D C D A violência travestida faz seu trottoir A Am Tudo que ele deixou foi uma carta de amor G A Pra uma apresentadora de programa infantil. Am Nela ele dizia que já não era criança, G E que a esperança também dança A Como monstros de um filme japonês. Am Tudo que ele tinha era uma foto desbotada, G A Recortada de revista especializada em vida de artista. Am Tudo que ele queria era encontrá-la um dia G A (todo suícida acredita na vida depois da morte). Am Tudo que ele tinha cabia no bolso da jaqueta. G A A vida quando acaba, cabe em qualquer lugar. G A E a violência travestida faz seu trottoir... Am Não se renda às evidencias G Não se prenda à primeira impressão Am Eles dizem com ternura: "o que vale é a intenção" E te dão um cheque sem fundos G Do fundo do coração Am No ar que se respira Nessa total falta de ar A violência travestida G Faz seu trottoir C Em armas de brinquedo, medo de brincar G Em anúncios luminosos, lâminas de barbear B C D Nos anúncios de cigarro que avisam que fumar faz mal Em A violência travestida faz seu trottoir Em A violência travestida faz seu trottoir
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