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Emily Paiz Romance da Rosa Negra

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ROLAGEM
tom: F F Bbadd9 Num rancho pobre bem na volta o corredor F A Negra Rosa, olhos verdes cor do mar Bbadd9 Menina moça, tão delicada em formosura F Flor de candura que só queria, poder amar Gm C7 Pela janela ante as cortinas, desbotadas Gm C7 Cuidava a estrada em uma copla que se desata Bbadd9 Fadd9 Olhos ariscos e o resto da noite na negra cor Bbadd9 C7 Sufocava a dor sonhando o amor, lá na culatra Bbadd9 C7 E assim viveu por muito tempo, à longa espera Bbadd9 C7 Sonhos, quimeras, dor, lamentos, fim da estrada Bbadd9 C7 Buscando alento, pela esperança, que lhe provoca Bbadd9 C7 F Enquanto a tropa, silenciava, em outra invernada Bbadd9 Talvez soubesse que era pra ela a milonga Fadd9 Que a tarde longa repousava ao mesmo canto Bb Sem ter coragem de saber que ante a janela Fadd9 Os olhos dela, derramaram a dor de um pranto Gm C7 Sempre que ouvia o bater de cascos no corredor Gm C7 E o berro manso da gadaria em seu chamado Bbadd9 Fadd9 A Negra Rosa palanqueava esperanças loucas Bbadd9 C7 De ter na boca o doce mel, beijo roubado Bbadd9 C7 Mas a vida tem destinos que jamais de espera Bbadd9 C7 E o amor sonhado perdeu o rumo na desilusão Bbadd9 C7 Não se ouviram mais aquelas coplas milongueadas Bbadd9 C7 F Pois na estrada, ficou uma cruz e a circunscrição Gm7 C7 Bb Bbm Fadd9 Pois na estrada, ficou uma cruz e a circunscrição F Bbadd9 Num rancho pobre bem na volta o corredor Fadd9 Gm F7M A Negra Rosa, olhos verdes cor do mar

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