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Cemtribos O Samba do Óbvio

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cortesia ukulele-chords

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ROLAGEM
Tom: B (forma dos acordes no tom de G ) Capostraste na 4ª casa Intro: A Db G A A Na vertical, sem horizonte Gloria a Deus, eu subo o monte Peço que troquem a fonte Eu vejo um banco e passo longe G Acordei de mal com o mundo Tô contra todos e tudo D Pois pra quem sabe de um pouco Gb Sabe que o buraco é fundo A Um Louco está por vir Um Louco está por vir Shinigami ouviu minhas preces E o caderno tá aqui G Nunca fui de namastê, De gratidão, nesse xadrez D O xeque-mate é na rainha Gb No rei e no peão A É a fatia do leão Que é sonegada É a cueca do doleiro Carregando a bolada G É a gasolina do posto Que tá adulterada D É a internet que é cara Gb Pior que a discada A É a empregada da casa Que é explorada É o gerente de banco Que faz venda casada G É a lista de presença Pelo amigo assinada D É o mecânico que inventa Gb Sem o carro ter nada A É o polícia que mata Pra depois perguntar E o polícia falecido Não podia atirar G “Vítima do sistema” Fita de mão armada D Pra grana do bar render Gb Bota água na cachaça A Cupom fiscal de venda Ali foi banalizado E o comprador da mesma loja Aceitou o troco errado G Ontem eu fui ao mercado Fazer o que você faz D Na prateleira era um preço Gb No sistema era mais G A A Db E o samba é samba G A A Db E o samba é samba A É o tiozão com a menor Pra ele tanto faz É o jornalismo comprado Por quem tá pagando mais G É o pastor milagroso Que comprou a santa fé D É o calote do “amigo” Gb Que enganou o mané A Cê quer sujeira, entra no rio Pra descansar, atestado frio O professor e sua doutrina Invade a mente juvenil G Pichador contra o sistema Fala de revolução D Fazer arte na própria casa Gb Fora de cogitação A A roupa e o celular Feito pelo escravizado Ali no assento de idoso Um jovem de olhos fechados G Super atleta que estaciona Na vaga de cadeirante D Pego no exame de doping Gb Por egoísmo abundante A Olha o doutor que bate o ponto Sai correndo e vai embora Pro enfermo à sua espera Só resta nossa senhora G É quem indica, é o nepotismo É o cabide D Enquanto o rico tá mais rico Gb O pobre cada vez mais fica G A A Db E o samba é samba G A A Db E o samba é samba A É na biqueira e no condô Que tá rolando papelote Pra receita e a grande empresa Operação zelotes G No país da impunidade Onde a justiça vira tese D Salário justo pro pobre Gb Um quarto da dieese A Uma casa é muito chique A outra é de pau a pique Mas nunca vi uma invasão Que por si se justifique G Onde é que já “CIVIL” Ter uma cnh comprada D É que esqueceram de avisar Gb Que a multa era industrializada A Greve constitucional Nisso que é de terceiro mundo Direito de quem trabalha E hoje é moda de aluno G É que eu apostei na zebra E talvez isso pegue mal D Mas não teria problema Gb Na loteria federal A A relação, a traição A lei do cão, a lei do homem Papai não pagou pensão Nasceu mais um sem sobrenome G Seu Noel tá infeliz Natal, indulto da maldade D Ali o menor fez o que quis Gb Absolvido por idade A A cifra já foi lavada Mundo da lua e da fada Órgão regulamentador Que não regulamenta nada G Fiscal, juiz leva por fora Enquanto o carnaval agrada D Aqui tem muito além de obra Gb Sendo superfaturada G A A Db E o samba é samba G A A Db E o samba é samba A Trancafiado no quarto Não sei o que faço Vejo o precipício Seguro meu passo G Fizeram difícil O que era pra ser fácil D Num mundo perdido Gb Entre o ego e o espaço A Nas ruas bandeiras camuflam Os filhos que fogem a luta Sendo que muitos dos mesmos Foram citados na música G corrupção tá alastrada e é a pura verdade D Vejo e confundo Gb A burrice e a maldade A Aqui ninguém foi Ali também não A tribo do fato Contra a opinião G Essa é a lei da selva E os animais são o que são D Hoje sou o dono da verdade Gb Contra os donos da razão A Contra o que é errado Independentemente de lado Independente de credo, classe, cor, idade E pecado G Cê quer joga o jogo Seja bem mal vindo ao ninho D Esse jardim que falta flores Gb É o jardim que sobra espinho

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