tom:
Em
Intro: Em Bm
[Primeira Parte]
Em
Loquitran, sedafô, hoje eu não vou marfu
Dodiban, cialipô, vi no Grajaú
Bm
Online desde 83, índio, negro e português
Vi tijolo, vi traçante, vi asfalto, vi burguês
Em
Graças a Deus tive casa e colégio
Aqui no Brasil isso é privilégio
Bm
Pra classe média do play desse prédio
Pensar coletivo não é o remédio
Am
Tupi tava aqui antes da caravela
Bm
Zumbi nunca vi de camisa amarela
C
A escravidão ainda deixa sequela
D
Quem vive a mazela da sela é a favela
[Refrão]
Em
Moldado em barro eu vim
Pra varrer poeira, pra descer ladeira inteira
Bm
É o que eu digo pra mim
Lenha na fogueira, que ela é derradeira sim
Em
Com rima ou sem rima o refrão
O sangue latino deixa genuíno o som
Bm
Guerreiro na Babylon
Talha seu destino, é por desatino ou não
[Solo]
[Segunda Parte]
Em
Très bien, meu amor, honey, mon amour
De manhã trovoou com o céu azul
Bm
Parada paradoxal, figurado ou literal
Eu e tu de urucum pra estourar no carnaval
Em
São Sebastião tem floresta e granito
Ostentação eu não acho bonito
Bm
Subversivo é um pobre erudito
Vitória mental não se ganha no grito
Am
Se perde o foco ou se bate o vazio
Bm
Água salgada renova teu brio
C
Na frente do bloco ou do lado do trio
D
Pra ser feliz não precisa elogio
[Refrão]
Em
Moldado em barro eu vim
Pra varrer poeira, pra descer ladeira inteira
Bm
É o que eu digo pra mim
Lenha na fogueira, que ela é derradeira sim
Em
Com rima ou sem rima o refrão
O sangue latino deixa genuíno o som
Bm
Guerreiro na Babylon
Talha seu destino, é por desatino ou não
[Solo]
E|-----------------------------------|